A defesa de Walter Faria, dono do Grupo Petrópolis, enviou à Justiça Federal do Paraná pedido para que a ação que o investiga por lavagem de dinheiro seja suspensa. Ele foi detido em agosto, após se entregar à Polícia Federal. Ele foi alvo da 62ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Rock City, que mira o pagamento de propinas disfarçadas de doações eleitorais e operações de lavagem de dinheiro feitas pelo Grupo Petrópolis, da marca de cerveja Itaipava.
De acordo com a coluna Radar, da Revista Veja, advogados apontam que a ação foi aberta com base em informações fornecidas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) antes da decisão judicial que autorizou a quebra de sigilo financeiro. Na tese da defesa, a ação entra na mesma jurisdição do caso Flávio Bolsonaro, que teve uma investigação por movimentação financeira suspeita interrompida após entrar com liminar do STF. ( Metro 1 )