O projeto de implantação de escolas militares do governo de Jair Bolsonaro (PSL) teve adesão de quinze estados e do Distrito Federal, segundo balanço divulgado hoje (1º) pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub.
No Nordeste, somente o Ceará aderiu ao plano. A Bahia, assim como as demais unidades federativas da região, não se interessou em fazer parte. Já no Sudeste, apenas Minas Gerais declarou interesse. Todos os estados do Norte, Cento-Oeste e Sul aderiram ao plano do governo.
Chamadas de escolas cívico-militares pelo Ministério da Educação (MEC), as unidades vão operar segundo um modelo que prevê a atuação de equipe de militares da reserva (sejam policiais, bombeiros ou membros das Forças Armadas) na administração.
O currículo é determinado pelas secretarias de Educação, diferentemente das escolas militares, que são totalmente geridas pelo Exército. Estudantes precisam, no entanto, usar fardas e seguir as regras definidas por militares.
Ainda não há definição das escolas que farão parte do modelo, já que este é o momento de adesão dos governos. Entre 4 e 11 de outubro, o MEC abrirá um prazo para que as redes municipais possam declarar interesse.
Podem se tornar cívico-militares as escolas do segundo ciclo do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e de ensino médio com ao menos 500 alunos e no máximo 1 mil. O MEC pretende priorizar unidades em regiões mais pobres. ( Metro 1 )