Foto : Flick/Palácio do Planalto |
Após a discussão sobre troca de liderança do PSL na Câmara dos Deputados, na última semana, membros do PSL na Bahia entraram em rota de colisão com o clã bolsonarista. Única federal da legenda no Estado e autointitulada “federal de Bolsonaro” durante a campanha, Dayane Pimentel foi contra a “promoção” de Eduardo Bolsonaro para liderar a legenda na Câmara.
Em áudio que vazou, a parlamentar diz que queria “dar um abraço imaginário” em quem gravou o presidente Bolsonaro, que aparece articulando o novo posto para o filho. Após isso, o que se seguiu nas redes sociais foi uma troca de farpas entre o braço baiano do partido e a família presidencial.
Marido de Dayane e secretário de Trabalho, Emprego e Renda de Salvador, Alberto Pimentel anunciou que rompera com o presidente. Em postagens nas redes sociais, disse que não era “gado de Bolsonaro” e nem “massa de manobra”. Ontem, Eduardo Bolsonaro voltou a fustigar Dayane Pimentel e perguntou qual era o “segredo mágico” para que o marido da parlamentar atuasse ba capital baiana. “Vendeu a legenda do PSL em Salvador? Em Feira? Ou o ACM Neto sempre gostou de vocês?”, questionou. Dayane, então, rebateu e disse ter sido chamada de “favelada” pelo filho do presidente que sonha em ser embaixador do Brasil nos EUA. “Alberto está batendo recordes na pasta que assumiu, mostrando resultados, inclusive é a administração do prefeito que seu pai disse que um dia ocupará a presidência. Problema seria se ele fosse funcionário fantasma”.
Partido que saiu fortalecido da eleição de 2018, o PSL foi encaminhado à base de ACM Neto após articulação do vice-prefeito, Bruno Reis.
Da Redação- Luciano Reis Notícias, com Metro 1.