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Depois de 30 anos, finalmente o STJ deu conclusão favorável aos produtores que foram prejudicados pelo Plano Collor. Durante todo esse tempo uma Ação Civil Pública exigia no Superior Tribunal de Justiça a devolução do diferencial de correção monetária aplicado nos financiamentos agrícolas em março de 1990. Após a efetivação do Plano Collor, os juros aos agricultores pularam de 40% para 84%.
Para detalhar esse assunto, o Notícias Agrícolas conversou com na sexta-feira (18) com o senador Luis Carlos Heinze, do PP/RS, que explicou que a ação foi aberta pelo advogado Ricardo Afolsin, representando a Sociedade Rural Brasileira e a Federarroz desde 1994.
O senador Heinze busca agora uma solução para que todos os agricultores do país (que pagaram indevidamente por esses juros), tenham também o direito de receber o valor restituido e corrigido. Além disso, o Senador busca uma solução (denominada de mata-mata) para que o valor a ser recebido possa ser abatido em dívidas ativas com a União.
“Tem muita gente, cujos pais já faleceram, que, como herdeiros, tem direito de receber a devolução dessa cobrança indevida causada pelo Plano Collor”. De acordo com o senador, para o produtor que não tem dívida ativa, este continua no direito de ser indenizado e receber os valores direto no Banco do Brasil.
Da Redação- Luciano Reis Notícias, com Bahia na Política.