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Aliados de Bolsonaro acusam Bivar de envolvimento em assassinato de mulher nos anos 1980

[Aliados de Bolsonaro acusam Bivar de envolvimento em assassinato de mulher nos anos 1980]

Aliados do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), acusam o presidente do PSL, Luciano Bivar, de envolvimento na morte de uma mulher nos anos 1980, de acordo com a Revista Veja. 
Grávida de oito meses, Claudete Maria da Silva teve o corpo encontrado Rio Capibaribe, no Recife, depois de dizer que encontraria o pai do bebê que esperava. 
Uma perícia constatou que ela tinha hematomas e sofreu agressões antes de cair ou ser atirada no rio.  Trinta e sete anos depois, o mistério sobre a morte da mulher virou uma estratégia em Brasília. A morte de Claudete ressurgiou em meio à disputa pelo controle do PSL entre Bivar e Jair Bolsonaro. Os aliados do presidente da República estão empenhados em colher documentos e testemunhos, mesmo que o crime esteja prescrito. 
Bivar chegou a ser apontado pela polícia como o principal suspeito do crime, no entanto, o inquérito instaurado para apurar o caso não chegou a nenhuma conclusão definitiva sobre a autoria.

Presidente da Embratur, o empresário Gilson Machado foi o primeiro a levar a Bolsonaro a informação de que Luciano Bivar teria envolvimento com o assassinato da massagista. “Todo mundo com idade sabe que as suspeitas recaíam sobre o Bivar”, disse ele à revista. 
O coronel aposentado da Polícia Militar Luiz de França e Silva Meira foi escolhido para colher mais informações. Ele procurou policiais e promotores da época e concluiu que interferências políticas teriam impedido a elucidação do crime. Um dossiê foi entregue à coordenação da pré-campanha de Bolsonaro e também ao próprio Luciano Bivar. 
Depois disso, segundo a revista, os ânimos se esfriaram e o impasse sobre as legendas foi resolvido, nas condições em que desejavam os bolsonaristas. A “trégua” só durou até outubro, quando os aliados de Bolsonaro e bivaristas voltaram a se desentender sobre candidaturas e estratégias do pleito do ano que vem. 
Procurado pela Veja, Luciano Bivar não quis comentar o caso. ( Metro 1 )