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Quatro anos depois, 101 pescadores são reconhecidos como vítimas da tragédia de Mariana

Foto: Fred Loureiro/ Secom ES
Quatro anos depois da tragédia de Mariana (MG), 101 pescadores da cidade de Linhares (ES) foram reconhecidos como atingidos e poderão ser indenizados, de acordo com reportagem da Agência Brasil publicada sábado (9).
A Fundação Renova, responsável pela reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco, vai apresentar uma proposta a cada um dos trabalhadores. Se a medida for aceita por eles, a expectativa é de que os pagamentos sejam executados no prazo de 90 dias. 
Em 5 de novembro de 2015, cerca de 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos da extração de minérios vazaram para o meio ambiente. Foram causadas 19 mortes, comunidades foram destruídas e foram provocados impactos em dezenas de municípios até a foz do Rio Doce, no Espírito Santo.
A pesca de espécies nativas está proibida no trecho do Rio Doce em Minas Gerais. A restrição tem o objetivo de permitir a recuperação das populações de peixes e foi determinada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), órgão do governo mineiro. Apenas espécies exóticas, que não são originárias da bacia, podem ser capturadas por pescadores.
No Espírito Santo, uma decisão judicial mantém a proibição da atividade na área costeira da foz do Rio Doce, até 20 metros de profundidade, entre os distritos de Barra do Riacho, em Aracruz, e de Degredo, em Linhares. 


Da Redação- Luciano Reis Notícias, com Metro 1. 
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