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Vila Galé abandona projeto hoteleiro em suposta zona indígena na Bahia

O grupo Vila Galé anunciou, nesta segunda-feira (18), que vai “abandonar” o projeto para a instalação de um resort de luxo na cidade de Una, no Sul da Bahia, alvo de críticas por estar previsto para um local de suposta reserva indígena.
A empresa hoteleira critica “‘ataques por alguns que abraçam causas mediáticas, só aparentemente justas, e usam de falsidades, sem sequer procurarem minimamente obter a verdade dos factos”.
Segundo o grupo, em abril de 2017, a Vila Galé foi convidada pelo Governo da Bahia e prefeitura de Una para realizar um investimento em um mega resort para ajudar ao desenvolvimento da região, por meio de uma parceria com a empresa proprietária dos terrenos.
Após avaliação, a Vila Galé anunciou em Portugal e no Brasil, em julho de 2018, o investimento neste novo Resort e o contrato celebrado com o Estado e a prefeitura. Elaborou todos os estudos e projetos (arquitetura, ambientais, etc, etc.), os quais vieram a ser aprovados pelas entidades competentes.
Também é informado que ao longo de todo esse tempo não surgiu qualquer reclamação ou reivindicação, apesar de ser pública e notória em toda a região a notícia do projeto. No local e num raio de muitos kms, não havia nem há qualquer tipo de ocupação/utilização, nem sinais de qualquer atividade extrativista por parte de quem quer que seja.
“Com efeito, não é de nosso interesse que um hotel resort Vila Galé nasça com a iminência de um clima de “guerra”, ainda que injusta e sem fundamento, como são exemplo as ameaças proferidas na Embaixada de Portugal em Brasília e algumas declarações falsas, dramáticas e catastróficas que deveriam envergonhar quem as profere”, diz trecho da nota.
O grupo Vila Galé ressalta ainda que “não existe qualquer reserva indígena decretada para esta área, nem previsão de a vir a ser. Passaram 3 mandatos Governamentais anteriores, com vários ministros da Justiça e nenhum deles aprovou a demarcação das terras indígenas”. 
E, continua: “Certamente porque não encontraram fundamento legal para o efeito de decretar uma gigantesca área de reserva de 47.000 ha. Em resumo, não há sinais de ocupação indígena de qualquer espécie nesta área”. ( Metro 1 )
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