O presidente da República, Jair Bolsonaro, reclamou das críticas que recebeu depois de ter saído às ruas ontem (29), contrariando às recomendações do Ministério da Saúde.
“Atiram numa pessoa só. O alvo sou eu. Se o Bolsonaro sair e entrar o (Fernando) Haddad (PT, candidato derrotado por Bolsonaro em 2018) ou outro qualquer, está resolvido o problema. Esta realidade tem que ser mudada”, disse Bolsonaro, ao sair do Palácio da Alvorada hoje (30), de acordo com o Estadão.
O presidente ainda evitou comentar a mudança de posição do presidente dos EUA, Donald Trump, que estendeu o isolamento social no país norte-americano até o dia 30 de abril.
“Eu vou não vou discutir. Brasil é diferente de qualquer outro país”, disse Bolsonaro.
Ele ainda voltou a falar sobre a possibilidade de editar um decreto para liberar ao trabalho pessoas cujas atividades seriam essenciais durante a pandemia. No entanto, não garantiu se o ato será publicado.
“Se o Brasil continuar tendo seus empregos destruídos, vocês vão ver a desgraça que vai se abater sobre o país”, afirmou o mandatário.
Ao ser perguntado sobre detalhes do possível decreto, Bolsonaro classificou como atividade essencial “todo mundo que precisa levar um prato de comida para casa”. ( Metro 1 )