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Procurador que investiga Adélio descarta suposto mandante de atentado contra Bolsonaro

O procurador Marcelo Medina, do Ministério Público Federal (MPF) em Juiz de Fora-MG, afirma que não existe qualquer indício de que alguém tenha encomendado o assassinato do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido). Ele é responsável pela investigação do chamado Caso Adélio, que envolve a força-tarefa montada para descobrir os motivos da facada que o presidente recebeu de Adélio Bispo em 2018, quando era candidato à presidência.

Foto : Reprodução/Facebook

De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, nem mesmo os advogados de Bolsonaro têm pendências com a Justiça para elucidar o caso. “Tanto não há falta de empenho que não há diligências pendentes indicadas pela banca de advocacia do presidente”, diz Medina à coluna. Ao longo da investigação, diligências foram sugeridas pelos advogados e, então, executadas. Mas hoje não há pistas para chegar nesse mandante procurado por Bolsonaro.

No Twitter, Bolsonaro questionou o trabalho da investigação e a atuação do então ministro da Justiça, Sérgio Moro. “O Judas, que hoje deporá, interferiu para que não se investigasse?”, disse Bolsonaro, citando o depoimento que Moro prestará neste sábado à Polícia Federal sobre as acusações que fez contra o presidente ao sair do governo. A insinuação do presidente de que teria faltado empenho da PF também não é corroborada por Medina.

“Tivemos acesso a todas as contas de e-mail, a todas as mensagens do Facebook e das demais redes sociais, a todas as mensagens e ligações, ao histórico de ligações de todos os chips que foram usados por ele nos últimos anos, buscando estabelecer correlação com possíveis interessados no homicídio do presidente”, afirma o procurador à Painel. 

Da Redação- Luciano Reis Notícias, com Metro 1.