O Ministério da Economia elevou para 349,4 bilhões de reais o cálculo das despesas primárias do governo federal neste ano com as ações de enfrentamento ao Covid-19 e estimou que o setor público fechará 2020 com déficit fiscal recorde que pode levar a dívida pública a até 93,1% do PIB.
Ao comentar os dados, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, frisou nesta sexta-feira que as despesas ainda podem subir mais, com a inclusão de novos beneficiários no programa de ajuda emergencial, entre outros fatores.
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O último cálculo divulgado pelo ministério para o impacto primário das ações para o Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, era de 285 bilhões de reais.
O novo dado incluiu despesas de 15,9 bilhões de reais com um novo programa de apoio a micro e pequenas empresas aprovado no Congresso, uma estimativa de aumento de 20 bilhões de reais, para 60 bilhões de reais, do auxílio pago a Estados e municípios frente à projeção anterior, e um aumento de cerca de 28 bilhões de reais no pagamento do auxílio emergencial pago à população vulnerável.
Waldery afirmou nesta sexta que o auxílio emergencial poderá ter nova ampliação, com a incorporação de pessoas que hoje não são consideradas elegíveis.
Da Redação- Luciano Reis Notícias, com Reuteres.