Para partidos formarem legenda de vereador nas cidades é necessário ter cotas de 30% de gênero, na prática isso significa que os partidos precisam ter no mínimo 10 mulheres compondo a chapa, o que muitas vezes dificulta a formação de legenda, dada a dificuldade de candidatura de mulheres. Porém, a legislação não dá conta de todas as situações, como por exemplo, as pessoas transexuais. Nesses casos, a definição entre homem e mulher pode ir para nas mãos do juiz eleitoral.
Foto: Reprodução/ Facebook
Pré-candidata a vereadora pelo PCdoB, a transexual Grecy Kelly, diz que irá disputar as eleições de 2020 na cidade de Alagoinhas (BA) na cota feminina do partido. Mulher negra, e líder do grupo da Aliança pela Promoção da Diversidade LGBT (Lida/Alagoinhas), ela é uma das principais ativistas do Movimento LGBT no município.
“Sou mulher negra e me identifico no gênero feminino, visto que a luta pelo direito das mulheres, também engloba mulheres lésbicas, trans e travestis. Irei defender a igualdade por uma sociedade mais justa e pelos direitos do povo. Transexuais, Lésbicas, Gays, Bisexuais, precisamos ter voz no Legislativo alagoinhense para defender nossa pauta”, disse, em conversa com o Luciano Reis Notícias.
Da Redação- Luciano Reis Notícias.