O presidente Jair Bolsonaro tem dificuldades para definir o novo ministro da Saúde, mas não por falta de opções. Ele novamente tentou levar ao cargo a médica Nise Yamaguchi, defensora do uso da hidroxicloroquina, mas dispõe de opções que tem sobre a mesa. Como o almirante Luiz Fróes, diretor de Saúde da Marinha, ou ainda Osmar Terra, ex-ministro, médico e deputado pelo MDB-RS. E ainda “corre por fora” o “Centrão”, grupo majoritário no Congresso cujo apoio Bolsonaro tenta sacramentar. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
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Claudio Lottenberg, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, que gerencia o hospital, é cotado.
O “nº 2” de Nelson Teich, general Eduardo Pazuello, é uma das opções mais fáceis para Bolsonaro. Na prática, já atua como ministro.
Ludhmila Hajjar, diretora do Departamento de Tecnologia e Inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia, está entre os nomes mais cotados.
O problema maior de Bolsonaro é encontrar alguém disposto a correr o risco de passar vergonha, como ocorreu ao ex-ministro Marcelo Teich.