O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira que o país iniciará “aterrissagem” da crise pelo coronavírus com unificação de vários programas sociais e lançamento do Renda Brasil.
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Sem dar mais detalhes a respeito, o ministro fez, com isso, um aceno mais explícito à substituição do Bolsa Família, uma das principais marcas da gestão petista, pelo novo programa, que será mais amplo.
Nas últimas semanas, membros da equipe econômica vinham martelado que a pandemia deixaria mais pessoas em situação vulnerável e que, por isso, o governo iria se debruçar sobre uma melhoria no desenho de políticas sociais.
O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, chegou a dizer que o abono salarial deveria ser transformado em complemento para o Bolsa Família. O abono consiste no pagamento de até um salário mínimo no ano para trabalhadores que receberam remuneração mensal média de até dois salários mínimos num ano-base.
Na lei orçamentária de 2020, o Bolsa Família, que paga um média de cerca de 190 reais mensais aos beneficiários, foi originalmente orçado em 29,5 bilhões de reais e o abono, em 20 bilhões de reais.
Da Redação- Luciano Reis Notícias, com Marcela Ayres, via Bahia na Política.