Quatro deputados federais ligados ao presidente usaram verba pública para divulgar atos anti-democráticos, de acordo com o vice-Procurador-Geral da República, Humberto Jacques. As manifestações aconteceram no dia 3 de maio.
São eles: Bia Kicis (DF), General Girão (RN), Guiga Peixoto (SP) e Aline Sleutjes (PR) .
De acordo com O Globo, o caso está contado na petição pela qual Jacques requereu a quebra de sigilos bancários, fiscal e telemático de congressistas aliados de Jair Bolsonaro.
Essas e outras diligências, autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, resultaram na operação da PF deflagrada anteontem.
De acordo com Jacques, três dos quatro investigados contrataram a empresa Inclutech Tecnologia em abril, sob a rubrica divulgação de atividades, para “promover o respectivo apoiamento aos atos antidemocráticos”.
Ainda segundo o documento da PGR, Kicis desembolsou R$ 6,4 mil da cota pela “criação e elaboração de peças em vídeo para publicação na web”. Guiga Peixoto, sustenta o procurador, gastou R$ 6,5 mil e Aline Sleutjes, R$ 10 mil em serviços semelhantes, mas com o mesmo objetivo.
Jacques afirma ainda que General Girão usou R$ 7,4 mil do cotão para contratar a empresa Lima Junior, conforme diz a investigação, também para bater bumbo pelos protestos. ( Metro 1 )