A Polícia Federal foi à Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (27) para fazer buscas no gabinete da deputada Rejane Dias (PT-PI). Ela é mulher do governador do Piauí, Wellington Dias (PT).
Foto Reprodução: O Globo
As buscas fazem parte de uma operação que mira irregularidades na área de educação no estado. Segundo a PF, servidores públicos e empresários teriam se associado para superfaturar contratos de transporte escolar.
Também foram alvos de buscas empresas, a Secretaria de Educação do estado e uma casa do irmão da deputada.
Em nota, a deputada Rejane Dias informou que “recebe com tranquilidade os desdobramentos da referida operação” e que está à disposição para esclarecer o caso. Também em nota, o governador disse que as investigações se baseiam em fatos que ocorreram antes de ele assumir o mandato.
Na semana passada, decisão liminar (provisória) do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, barrou buscas da PF no gabinete do senador José Serra (PSDB-SP).
Toffoli, atendendo a pedido do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), escreveu que a ordem do juiz da primeira instância, que autorizou as buscas, era muito abrangente e que poderia ser recolhido material da atividade parlamentar, sem relação com as investigações.
As buscas no gabinete de Rejane Dias foram determinadas pelo juiz de primeira instância, que submeteu o caso para o Supremo, por se tratar de uma deputada. A ministra Rosa Weber entendeu que os fatos investigados são anteriores ao mandato, por isso não caberia o foro privilegiado. Weber devolveu a decisão para a primeira instância.
Da Redação- Luciano Reis Notícias, com G 1.