O secretário de Transportes de São Paulo, Alexandre Baldy, deixou o prédio da Polícia Federal (PF), no sábado (8), após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que determinou sua soltura na sexta-feira (7).
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Baldy foi preso na quinta-feira (6) durante a operação Dardanários, um desdobramento da Lava Jato que apura desvios na área da saúde envolvendo órgãos federais. Após isso, a defesa recorreu ao STF para pedir a liberdade do secretário, afirmando que a detenção dele seria uma “condução coercitiva travestida de prisão temporária”. A assessoria de Baldy negou que ele tenha participado das irregularidades e disse que a prisão foi “desnecessária”.
Na decisão, o ministro disse que a prisão temporária não pode “ser utilizada como prisão para averiguações nem para forçar a presença ou a colaboração do imputado em atos de investigação ou produção de prova, em conformidade com a presunção de inocência e o direito à não autoincriminação”, e apontou ainda, como motivação para a soltura, o fato de que as ações investigadas teriam acontecido há cerca de dois anos.
Alexandre Baldy foi deputado federal por Goiás e comandou o Ministério das Cidades durante o governo Michel Temer. A prisão preventiva se referiu a ações que supostamente ocorreram na época em que ele estava na secretaria em Goiás.
Da Redação- Luciano Reis Notícias, com Metro 1.