Senador do PSL-SP, Major Olímpio comentou a relação do ex-assessor parlamentar e ex-braço direito da família Bolsonaro, Fabrício Queiroz, investigado no esquema das “rachadinhas” que teriam ocorrido no gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual do Rio de Janeiro. Em entrevista a Mário Kertész terça-feira (11), durante o Jornal da Bahia no Ar da Rádio Metrópole, ele afirmou que o ex-policial militar é o “operador financeiro” da família do presidente da República. Ele citou a influência dos filhos no governo Bolsonaro.
Foto : Roque Sá/Agência Senado
“Ali tem que ser, em primeiro lugar, um bom psiquiatra ou um colegiado de psicólogos para ir identificando todos os desvios comportamentais que ali existem. Lamentavelmente o presidente não só aceita tudo o que os filhos fazem, mas na minha visão hoje coordena o que os filhos fazem. Na minha visão hoje, Queiroz não era um policial experiente, que foi um sacana que foi enganar um deputado estadual, filho de um amigão que pesca junto. Queiroz, na minha visão, ele é o gerente financeiro de uma holding familiar”, disse o senador.
“Acho que o Brasil vai ficar muito mais estarrecido no momento em que tiver delações do Queiroz, da mulher dele e da filha. Nós vamos ter muita coisa triste para tomar conhecimento em relação a isso”, acrescentou o parlamentar do PSL.
Ainda segundo Major Olímpio, o presidente passou a assumir uma postura de coordenação das ações dos filhos. “Cada um dos filhos tem uma prepotência e imaginam que o pai é um monarca e que são príncipes herdeiros. Como príncipes herdeiros, são mimados e fazem o que querem e querem que a Corte esteja de joelhos para atender tudo o que eles querem. Quando são contrariados, nos seus mimos reais, saem reagindo sem limite e até com a prática de crimes com o gabinete do ódio atacando a honra das pessoas”, declarou.
Da Redação- Luciano Reis Notícias, com Metro 1.