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Heineken nega risco de fechar fábrica em Alagoinhas; defesa de empresário reforça vitória judicial

A Heineken negou que existe a possibilidade de fechamento da fábrica, “sob nenhuma hipótese”, em Alagoinhas. Recentemente, a Justiça decidiu que o direito de exploração da água, que abastece a maior base da cervejaria no país, foi concedido ao empresário Maurício Britto Marcellino da Silva.

Ao Metro1, o advogado Luiz Henrique, que defende o empresário, afirmou que não se trata de um processo contra a Heineken, mas sim contra a Agência Nacional de Mineração, e que durou 24 anos. “Isso não significa fechar a fábrica. Ela pode conseguir os insumos de caminhão-pipa, da Embasa. Trazer cerveja de Itu, mas não pode usar o minério de água mineral de baixo da fábrica”, explicou.

Foto : Alberto Coutinho/GOVBA

Ainda segundo a defesa, a empresa pode até negociar diretamente com o empresário sobre a utilização dos insumos de uma área que mede 1,4 mil hectares. A Heineken chegou até tentar entrar no processo, mas não conseguiu ser habilitada.

Em nota, a cervejaria disse que “não há decisão judicial ou administrativa que impacte essa condição”. “Seguiremos trabalhando na defesa de nossos direitos, seja na esfera administrativa ou judicial, tomando todas as medidas legais que julgarmos apropriadas”, diz. Ainda na nota, a Heineken negou que tenham acontecido reuniões a respeito desse tema com a matriz da Companhia.

Da Redação/Luciano Reis Noticias, com Metro 1.