Secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates considera que a Covid-19 ainda está sob controle na capital, mesmo após o crescimento de casos em 15%, segundo média móvel calculada pela gestão. Para ele, não há risco, no momento, de uma segunda onda de casos da doença.
Foto : Max Haack/Secom/PMS
“Ainda não temos cenário epidemiológico para isso [segunda onda de casos]. Temos o fator R ainda abaixo de um, queda da média móvel de mortos, estabilização de UTI. Acendeu a luz amarela a média móvel o número de casos, que hoje está em 15%. Precisamos ter atenção. O que acaba acarretando? Tem uma proporção do número de casos e leitos de UTI. Se aumentamos os casos, vamos aumentar o número de pessoas agravadas. Estamos bem no início, vinhamos em 38 semanas de queda. Precisamos de atenção, é preciso compreender que a pandemia não passou, temos que ter protocolos para não ter segunda onda. Por enquanto, ainda considero a doença sob controle”, afirmou, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole.
O secretário da capital falou ainda sobre a desmobilização de leitos exclusivos para a doença. De acordo com ele, a medida visa economizar recursos públicos e pode ser facilmente revertida em caso de aumento de casos. “O Governo Federal não habilita hospitais de campanha. AS tendas 1 e 2 do Wet foram mantidas com recursos do município. Isso mostra esforço do prefeito ACM Neto. Desmobilizaremos 10 leitos no Hospital Municipal, ficará a tenda 2, vamos desmobilizar 60 leitos da tenda 1. Caso tenha segunda onda, facilmente temos respiradores, podemos mobilizar mais 40 leitos na tenda 2 e os 10 leitos do Municipal são recompostos. O governo desmobilizou leitos que são facilmente recompostos também”, indicou.
Com a expectativa da vacina contra o patógeno, Leo Prates afirma que a SMS já tem um plano ação. “Temos o plano de vacinação dessa que vai ser a maior da história de Salvador”, projetou.
Da Redação/Luciano Reis Notícias, com Metro 1