A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) relatou ao presidente Jair Bolsonaro a existência de suspeitas que podem anular a investigação envolvendo o ex-assessor Fabrício Queiroz. Caso provada na Justiça, a tese livraria Flávio e todos os demais deputados investigados por rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A informação é da coluna de Guilherme Amado, na revista Época.
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Em 25 de agosto, as advogadas de Flávio, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach, apresentaram ao presidente documentos que, na visão delas, provariam a existência de uma organização criminosa instalada na Receita Federal, responsável por levantar informações nas quais se baseiam os relatórios de inteligência financeira pelo Conselho de Controle de Atividades Econômicas (Coaf). Um desses relatórios teria sido difundido nos primeiros dias de 2018 e dinamitado o esquema que, segundo o Ministério Público Federal, era comandado pelo filho do presidente.
Para a defesa de Flávio, o relatório do Coaf se distingue dos demais tradicionalmente feitos pelo órgão por trazer informações das quais este não dispõe em seus bancos de dados. Documentos apresentados pelas advogadas mostram que um grupo de funcionários da Receita, lotados na Corregedoria do Rio de Janeiro, estaria alimentando os órgãos de controle, entre eles o Coaf, com dados sigilosos sobre políticos, empresários, funcionários públicos, entre outros.
Presentes na reunião, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, receberam a missão de, “em nome da segurança da família presidencial”, checar se o roteiro narrado pela defesa de Flávio se sustentava. Além disso, eles deveriam conseguir um documento que comprovasse que Flávio foi vítima de uma devassa ilegal por integrantes da Inteligência da Receita.
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Da Redação/Luciano Reis Notícias, com Metro 1