O povo chileno vai às urnas amanhã (25) para decidir, através de plebiscito, se muda a Constituição do país e enterrar ou não a Carta Magna herdada da ditadura, considerada a base da desigualdade. A possibilidade de mudança no texto constitucional ocorre após intensos protestos e revoltas populares ocorridas desde o ano passado. A atual constituição entrou em vigor durante a ditadura militar de Augusto Pinochet, em 1980.
Foto : Carlos Vera /Coletivo 2 +
A oposição, que defende uma nova Constituição, concluiu sua campanha com dois comícios: um em frente ao Palácio de la Moneda, sede da Presidência, reunindo as principais forças de centro-esquerda; e outro na Plaza Itália, palco das manifestações de um ano atrás, com o Partido Comunista e sindicatos.
Já os apoiadores do “não” se reuniram no bairro de Providencia, em Santiago, onde acolheram uma caravana de automóveis que havia partido cinco dias antes de Puerto Montt, distante mais de mil quilômetros da capital.
No plebiscito de domingo, os chilenos terão de responder a duas perguntas. A primeira é se querem ou não reescrever a Carta Magna por meio de uma Assembleia Constituinte. Já a segunda diz respeito ao método de formação desse órgão: as alternativas são a convocação de uma assembleia com 100% dos integrantes dedicados a esse fim ou um sistema formado por 50% de parlamentares atuais e 50% de constituintes.
Da Redação/Luciano Reis Notícias, com Metro 1