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Nova mutação da Covid-19 não deve atingir gravemente quem já teve doença, diz pneumologista

A pneumologista Larissa Voss Sadigursky comentou a descoberta de uma nova mutação do coronavírus e a provável imunização de pacientes que já foram acometidos pela doença. Em entrevista a Mário Kertész hoje (3), durante o Jornal da Bahia no Ar da Rádio Metrópole, ela afirmou que mutações são frequentes nos vírus e que os sintomas não diferem do que já se sabe sobre a Covid-19.

Foto : Metropress

“Desde março a gente vive a Covid, vive estudando. Não tem um dia em que a gente abra o celular e procure um artigo que não seja sobre Covid para falar de tudo, de tratamento, vacina ou essas novas cepas. Essa nova cepa, já se sabe que existem outras cepas do SarsCOV-2 que sofreram mutações. Os vírus sofrem mutações frequentes. O que acontece é que, pelo que está se vendo, essa nova cepa, apesar de diferente, não difere em termos do que ela causa no doente”, declarou a especialista.

“A doença, pelo menos até agora do que se tem, é que o tipo de doença e acometimento é o mesmo. A gente já tem uma ideia do que é que trata as consequências do SarsCOV-2, sem um remédio específico do vírus”, acrescentou. 

Ainda na avaliação da médica, é possível apontar que pacientes que se infectaram pelo coronavírus e se curaram podem apresentar uma eventual imunidade à essa mutação. “O que se tem hoje em dia mais ou menos estabelecido é que, se tivermos contato com outra cepa do SARS-COV-2, se o paciente já teve Covid, a imunidade que foi criada para o SarsCOV-2 vai servir para evitar uma forma mais grave da doença ou deixar o paciente completamente assintomático. A Covid é um dia após o outro. Hoje eu falo isso, mas amanhã pode ser que tudo caia por terra”, declarou a pneumologista. 

Da Redação/Luciano Reis Notícias, com Metro 1