O secretário municipal de Saúde, Léo Prates, afirmou que Salvador ainda não vive um momento que possa ser considerado “pós-pandemia” e que a população precisa tomar cuidados necessários para que a situação não seja mais grave. Em entrevista a José Eduardo hoje (23), no Jornal da Bahia no Ar da Rádio Metrópole, ele comentou o crescimento da taxa de ocupação dos leitos de UTI na capital baiana.
Foto : Max Haack/Secom/PMS
“Quando vi a taxa de 62%, liguei para o secretário. Tudo o que nós queremos é não ter que usar as medidas restritivas novamente. Nos preocupamos bastante. Prontamente o governo montou uma equipe e a prefeitura também para conseguir conter. Além disso, o prefeito determinou a retomada de mais 30 leitos. Estamos com todo o esforço, gostaria de pedir a ajuda da população”, afirmou o secretário.
Segundo o gestor, não se pode atribuir o crescimento de casos a um único fator, como reabertura das praias ou o período de campanha eleitoral. Para Fábio Vilas-Boas, é a falsa sensação de que a pandemia passou que pode ter relevância no aumento de casos.
“Não podemos dizer que é uma coisa exclusiva. É a sensação da retomada. O grande problema é que algumas pessoas acham que, por causa da flexibilização que nós adotamos, a pandemia já passou. Inclusive, algumas pessoas têm escrito o pós-pandemia. Que pós-pandemia, cara pálida? Estamos no meio da pandemia. Ela não passou ainda. Não existe, nesse momento, pós-pandemia. Temos um momento complicado para a cidade. Estamos tomando intervenções na parte de assistência, aumentando leitos”, disse o secretário.
“O estado também, através do competente secretário Fábio Vilas-Boas, está com a Arena Fonte Nova de sobreaviso. Se precisar, ele reverte. Mas eu quero dizer que nossa capacidade de esticar o orçamento para estender o número de leitos para UTI Covid é finito. A gente precisa da colaboração das pessoas. Tenho ouvido que muita gente dizer que o coronavírus já cansou. Quero dizer a essas pessoas que o vírus não cansou da gente”, finalizou.
Da Redação/Luciano Reis Notícias, com Metro 1