O senador Jaques Wagner (PT-BA) avaliou o surgimento de novos nomes do campo da esquerda após as eleições 2020. Ele citou nomes como os de Guilherme Boulos (PSOL-SP), Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), Marília Arraes (PT-PE) e João Campos (PSB-PE) como futuros protagonistas no campo político. Em entrevista a Mário Kertész nesta segunda-feira (30), durante o Jornal da Bahia no Ar da Rádio Metrópole, o petista alfinetou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao defender a renovação de quadros políticos.
Foto : Alessandro Dantas/PT-SF
“Parabéns à democracia. Quem ganhou, parabéns. Quem perdeu, que se prepare para a próxima. Só para fechar, não acho, de longe, que teve algum enterro. É evidente que o tempo vai passando e vai se sentindo. O surgimento do Boulos é altamente alvissareira, ou da Manuela ou da Marília, além do João em Pernambuco. São pessoas jovens que estão começando a ter reconhecimento público. Acho ótimo, a gente não pode ficar refém. Sou amigo irmão do Lula, mas vou ficar refém dele a vida inteira? Não tem sentido. É minha opinião sincera, parabéns aos jovens que participaram e ganharam”, disse Wagner.
Questionado por MK sobre o resultado das urnas ser uma possível vitória de ACM Neto (DEM), Wagner minimizou. “No caso dele, ele manteve a oposição que ele tinha. Ele não perdeu. Eu iria ganhar, porque não tinha Feira e Vitória da Conquista. Não estou diminuindo a vitória. Ganhou? Parabéns, bato palmas e parabéns aos meus que disputaram bonito. Acabou. Agora, estou dizendo o seguinte: a fotografia de 2020 é igual a de 2016. Então, ele não cresceu. Ele ficou onde ele estava. Tudo bem, parabéns, Deus abençoe e vamos continuar caminhando. Estou só dizendo que 2016 aconteceu isso e em 2018 Rui ganhou e fizemos dois senadores. Não estou dizendo que vai acontecer igual em 2022. Mas acho precipitado ficar querendo projetar”, declarou.
Da Redação- Luciano Reis Notícias, com Metro 1.