As comemorações tradicionais ao Dia de Santa Bárbara seriam iniciadas hoje (4), em tempos normais na Bahia. Mas, com a pandemia, os devotos à santa e à Iansã, unidas pelo sincretismo, tiveram que adaptar suas homenagens.
Foto : Secom Salvador
A Santa Bárbara, padroeira do Corpo de Bombeiros, será homenageada pela corporação. Mas, diferente dos anos anteriores, a comemoração não acontece no pátio do quartel histórico da Barroquinha e não será aberta ao público.
Por conta da pandemia do coronavírus, a missa tem participação presencial apenas dos bombeiros, em número limitado. Ela ficará, porém, disponível no YouTube do Corpo de Bombeiros da Bahia.
As missas dedicadas à santa também foram fechadas e tiveram limite de público. Sendo assim, as baianas, devotas do orixá, não puderam distribuir acarajés em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Pelourinho, Centro Histórico.
A presidente da Associação Nacional das Baianas de Acarajé (Abam), Rita Santos, explica que a decisão de não manter a tradição este ano foi tomada para evitar aglomerações em meio à pandemia do coronavírus e resguardar as baianas, muitas pertencentes ao grupo de risco.
Além disso, os festejos católicos na Igreja da Nossa Senhora do Rosário dos Pretos também contaram com restrições. Este ano, apenas três missas foram realizadas. A primeira missa começou às 7h, limitada aos membros da Irmandade dos Homens Pretos. As outras acontecem às 9h e às 11h30, com quantidade limitada de 50 fiéis em cada celebração. Outros devotos podem acompanhar a missa em lives na internet.
A procissão que reúne os católicos, os candomblecistas e os umbandistas para formar o “tapete vermelho” também foi suspensa.
Da Redação/Luciano Reis Notícias, com Metro 1