O presidente Jair Bolsonaro garantiu nesta quinta-feira a apoiadores que a vacinação contra Covid-19 no Brasil começará em janeiro e disse que haverá “seringas para todo mundo”, após ter sido frustrada concorrências públicas para a aquisição desse material por parte do Ministério da Saúde.
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“A vacina, se é emergencial, não tem segurança ainda. Ninguém pode obrigar ninguém a tomar algo que não tem certeza das consequências. Em janeiro vai estar à disposição”, disse ele, em transmissão por uma rede social.
“Vai ter seringas para todo mundo”, reforçou.
Sem mostrar evidências para embasar a sua fala, o presidente afirmou que “pelo que sei menos da metade da população vai tomar a vacina”. “Para quem quiser, em janeiro vai ter (vacina)”, assegurou.
Apesar de ter crescido a parcela da população que não pretende ser vacinada, pesquisa Datafolha divulgada em 12 de dezembro mostrou que 73% planejam participar do processo de imunização. A mesma sondagem mostrou que são 22% os que dizem não pretender ser vacinados. Em agosto, as parcelas eram de 89% e 9%, respectivamente.
Como Bolsonaro, na noite de quarta, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse em pronunciamento que o país está preparado para começar a vacinação este mês, mas ressalvou que a imunização será opcional.
Bolsonaro disse que a vacina obrigatória é apenas para aquelas que “comprovadamente” são eficazes e seguras.
Em nova manifestação contra medidas mais drásticas de restrição, em meio ao recente aumento no número de infecções e mortes por Covid-19, o presidente afirmou ainda que, “se começar a fechar tudo de novo, vai quebrar o Brasil”.
“O Brasil vai empobrecer”, frisou. (Reportagem de Ricardo Brito)
Da Redação- Luciano Reis Notícias, via Bahia na Política