Os relatórios de inteligência que supostamente orientaram a defesa de Flávio Bolsonaro no caso Queiroz para conseguir provas e anular a investigação foram enviados pelo WhatsApp ao senador pelo diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, segundo a advogada do filho do presidente, Luciana Pires. A informação foi obtida pela coluna de Guilherme Amado, do portal Época.
Foto : Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O chefe da Abin e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional afirmaram, porém, que não têm relação com o documento.
O conteúdo das mensagens, sem indicação específica da fonte, publicado pela reportagem, mostra que no dia 20 de setembro uma foi enviada com o título “A1 – sobre o FB / SITUACÃO RECEITA FEDERAL — PROPOSTA l ação” dizia que a defesa de Flávio errou ao solicitar as provas via Receita e orientou a inclusão no “pedido original” dos CPFs e CNPJs correlatos.
Outra mensagem, no dia 8 de outubro, foi intitulada de “APURAÇÃO ESPECIAL SERPRO x RECEITA FEDERAL — ACOMPANHAMENTO” e foi escrita com a finalidade de “defender FB no caso ALERJ demonstrando a nulidade processual resultante de acessos imotivados aos dados fiscais de FB”. Nela, há a recomendação da demissão dos servidores da Receita e de que os ministérios sejam convocados para conseguir os documentos buscados.
Da Redação/Luciano Reis Notícias, com Metro 1