A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu nesta segunda-feira (15) a vacina contra Covid-19 da AstraZeneca e da Universidade de Oxford em sua lista de imunizantes aprovados para uso emergencial, ampliando o acesso à vacina aos países em desenvolvimento por meio do programa Covax.
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Em nota, a OMS informou que foram aprovadas as doses da vacina produzidas pela AstraZeneca-SKBio na Coreia do Sul e pelo Serum Institute, da Índia.
“Agora temos todas as peças no lugar para a rápida distribuição de vacinas. Mas ainda precisamos aumentar a produção”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
“Continuamos solicitando que os desenvolvedores de vacinas contra Covid-19 enviem seus dossiês à OMS para revisão ao mesmo tempo que os submetem aos reguladores em países de alta renda”, completou.
A inclusão da vacina na lista da agência da OMS foi feita dias depois de um painel da agência fornecer recomendações provisórias sobre a vacina, dizendo que duas doses com um intervalo de cerca de 8 a 12 semanas devem ser administradas a todos os adultos e podem ser usadas em países com a variante sul-africana do coronavírus também.
A revisão da OMS concluiu que a vacina da Astrazeneca/Oxford atendeu aos critérios obrigatórios de segurança e que seus benefícios e eficácia superaram seus riscos.
A vacina da AstraZeneca/Oxford foi bem recebida no programa porque é mais barata e mais fácil de distribuir do que outros imunizantes, como o da Pfizer/BioNTech, que foi incluída nessa mesma lista para uso emergencial pela OMS no final de dezembro.
Quase 109 milhões de pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus em todo o mundo e mais de 2,5 milhões morreram. As infecções foram relatadas em mais de 210 países e territórios desde que os primeiros casos foram identificados na China em dezembro de 2019.
As doses da vacina da AstraZeneca/Oxford representam a maior parte que serão usadas no programa Covax de compartilhamento de vacinas contra o coronavírus. Mais de 330 milhões de doses da vacina devem começar a ser distribuídas para os países mais pobres a partir do final de fevereiro.
A OMS criou o mecanismo de lista de uso de emergência (EUL) para ajudar os países mais pobres, sem seus recursos regulatórios próprios, a aprovar rapidamente medicamentos para novas doenças como o a Covid-19, que, de outra forma, poderia levar a atrasos.
O Covax Facility, que é co-liderado pela GAVI, a OMS, a Coalition for Epidemic Preparedness Innovations e o Unicef, disse que as doses devem cobrir cerca de 3,3% da população total de 145 países participantes. (CNN)
Da Redação- Luciano Reis Notícias, via Bahia na Política