O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), Carlos de Souza Andrade, avaliou o processo de retomada das atividades comerciais, previsto para acontecer após a queda da taxa de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com Covid-19 em Salvador. Ele detalhou a reunião das entidades comerciais com o prefeito Bruno Reis na última sexta-feira (5). No encontro, foi apresentado o planejamento de retomada escalonada de diferentes áreas comerciais.
“Na reunião da sexta-feira com todas as entidades de classe, pessoal do comércio, construção civil, turismo e academias, a gente sabe que existe o pico de transporte de seis horas da manhã até nove. À noite, é de 17h às 19h ou 20h. O que a prefeitura fez foi um planejamento de abrir, por exemplo, a construção civil às 6h. O fluxo começa às 5h ou 5h30. Não é mais ou menos uma hora. A construção civil achou ótima. Depois abre as lojas de rua às 8h e 10h os shoppings. Isso foi planejado, mostrando quantas pessoas frequentam o transporte e o metrô. Foi um projeto que todos aplaudimos na reunião”, disse Andrade, durante entrevista a José Eduardo na Rádio Metrópole hoje (8).
Questionado, o representante da Fecomércio afirmou que não se pode culpar o comércio pela alta de casos de Covid-19. “O comércio não pode ficar fechado. O comércio não é o responsável pela contaminação. Sempre as entidades estão se batendo o seguinte. Priorizamos a vida, segundo a vida e terceiro a vida. Sem ela, não somos nada. Agora, priorizamos os empregos e as empresas, por que não? Esse é o lema do nosso grupo”, disse o dirigente.
Da Redação/Luciano Reis Notícias, com Metro 1