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Cidades se preparam para cancelar festejos juninos; UPB sinaliza perdas econômicas

Pelo  segundo ano consecutivo os eventos não devem ocorrer. Os gestores alegam que o cenário de um ano atrás permanece o mesmo. Para o presidente UPB, Zé Cocá, a medida não era a desejada pelos prefeitos, mas se tornou inevitável. “ O cancelamento representa  um prejuízo incalculável para economia e tradição dos municípios porque é uma cadeia produtiva de quem cozinha comidas típicas, hospeda pessoas em casa, até o comércio local que se movimenta em torno da festa”, disse.

 

O prefeito do município de Ibicuí, Marcos Galvão, compartilha dessa opinião e lamenta ter que cancelar. “Representa uma grande perda econômica. O São João movimenta cerca de R$8 milhões para o município, mas para nós, o mais importante não é a economia. Quando falamos em vidas, nada mais importa”, revelou.

Foto: Reprodução

 

Em Itaberaba, na Chapada Diamantina, o festejo junino também tem peso na economia ao movimentar cerca de R$3 milhões no comércio local. O prefeito do município, Ricardo Mascarenhas, afirma que a realização da festa este ano se tornou inviável e que a prioridade de Itaberaba hoje é a saúde. “Não tem vacina. Não tem como fazer sem vacinar o povo”, aponta o prefeito que também é diretor da UPB.

 

Outro município com tradição em comemorar o festejo junino, Amargosa também pretende acumular o segundo ano sem forró na Praça do Bosque. O prefeito Júlio Pinheiro adiantou que articula com os gestores de cidades com maior tradição na realização de festas para emitir uma nota conjunta. “Vamos ratificar a falta de condições sanitárias. Permanecemos com o mesmo cenário do ano passado de inviabilidade por conta da pandemia”, destaca Pinheiro.

 

Da Redação- Luciano Reis Notícias, com Bahia Notícias

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