Depois que a notícia de um possível tsunami que devastaria parte da costa brasileira, incluindo Salvador, repercutiu nas redes sociais, a Universidade Federal da Bahia (Ufba) e a Universidade Estadual de Feira de Santana divulgaram nota técnica em que afirma que a possibilidade que o fenômeno natural ocorra é muito pouco provável.
Foto: Divulgação
Antes da nota técnica, após a repercussão da notícia, o Metro1 ouviu especialistas da própria Ufba que já adiantou que a possibilidade do evento não era alta.
A nota explica que, os órgãos de monitoramento internacionais que acompanham vulcões teriam registrado um aumento de eventos sísmicos na região do vulcão das Ilhas Canárias. Os eventos já teriam sido reduzidos nas últimas 24 horas, mas, por protocolo, o alerta de possibilidade de erupção segue modificado para amarelo, já que o vulcão segue sendo monitorado. “Amarelo é mais atenção do que perigo, se a cor mudar para laranja é que cabe ficar mais apreensivo, já que ai o risco de erupção aumenta”, explica o texto.
Ainda assim, segundo o texto, mesmo que ocorra a erupção ela não significa, necessariamente, a formação de um tsunami. “Mesmo se o vulcão entrar em erupção, é necessário que esta atividade provoque um escorregamento para o mar, de parte significativa da ilha, para que ocorra um tsunami”, detalha. A nota segue, ainda, afirmando que os reflexos na costa brasileira não seriam devastadores. “Ainda que ocorra (um tsunami), pode não ter grande consequências para a costa leste do Brasil, e, ainda que ocorra, a população teria pelo menos 7 horas para deixar areas costeiras potencialmente perigosas”, finaliza o texto.
Da Redação/Luciano Reis Notícias, com Metro 1