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Fiol vai gerar até 60 mil novos empregos durante obras na Bahia

Mina, ferrovia e porto. O contrato de concessão para a conclusão da fase I da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), deve gerar de 50 a 60 mil postos de trabalhos diretos e indiretos, conforme estimativa do ceo de Ferrovias da mineradora, Sérgio Márcio de Freitas Leite. Ele participou quinta-feira (21) do Programa Política & Economia, apresentado pelo jornalista Donaldson Gomes, que discutiu as últimas novidades sobre o andamento do projeto que deve movimentar até 2026, investimentos de R$ 3,3 bilhões.

“São números muito expressivos que vão povoar com oportunidades o território do corredor com novas cadeias de empreendimentos e fornecimentos, empregos diretos e indiretos”, destacou.

“A procura da gente vai ser por pessoas que se adaptem ao novo jeito de trabalhar e que se comprometam com o sonho que nós temos. Essa, talvez, seja nossa tarefa mais importante entre tantas outras que a gente tem”, ressaltou.

Com 537 quilômetros de extensão, a Fiol I vai ligar Ilhéus a Caetité, passando pelos municípios de Ilhéus, Uruçuca, Aureliano Leal, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Itagi, Jequié, Manoel Vitorino, Mirante, Tanhaçu, Aracatu, Brumado, Livramento de Nossa Senhora, Lagoa Real, Rio do Antônio, Ibiassucê e Caetité.

“Quando começamos o projeto da Companhia Siderúrgica do Pecém, no Ceará, por exemplo, nosso desafio era privilegiar o cearense. Hoje, essa unidade conta com 85% de mão de obra cearense. Essas pessoas anos chegaram no mercado de trabalho sem qualquer experiência. Mas em processo seletivo baseado na vontade, a gente tem certeza que isso vai se concretizar aqui na Bahia também”, comparou Leite.

Em projetos que começam do zero essa é uma das principais preocupações e com o esforço de capacitação e formação.

“Com quem contaremos? Esse ‘quem’ é uma figura chave. Primeiro, porque precisamos. Segundo, porque precisamos formar essas pessoas e terceiro, porque precisamos entregar para a sociedade gente cada vez mais capacitada”, analisa.

Outro ponto que o CEO de Ferrovias da Bamin destacou foi sobre a previsão de conclusão da obra, que deve ficar pronta no início de 2026. Nos próximos seis meses, antes de retomar a finalização do trecho, Sérgio Márcio de Freitas Leite afirmou que está sendo feito um estudo bem detalhado sobre todo o projeto. “O contrato foi assinado há pouco mais de um mês, nós estamos agora mergulhados no trabalho de refinamento dos números para que quando a obra começar a acontecer, efetivamente, tenha um início bem harmônico”. (Correio – Foto Divulgação)

 

Da Redação- Luciano Reis Notícias, via Bahia na Política

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