Diretor de clube onde atleta atuava chamou comunidade LGBT de radical
Em um áudio que circula nas redes sociais, O diretor de vôlei do Minas Tênis Clube, Elói Lacerda de Oliveira, afirmou que a demissão do jogador Maurício Souza do time não foi motivada pelo comportamento homofóbico do atleta. Segundo o diretor, Maurício foi demitido por proteção, após post polêmico contra o Super-Homem bissexual. ”Ele não foi mandado embora porque ele é homofóbico, porque ele não é homofóbico. O que ele falou foi uma declaração pessoal dele. Ele foi mandado embora para a proteção dele. E ele recebeu integralmente o salário dele e a proteção do Minas”, afirmou o diretor.
Foto: Reprodução/Instagram
Na mensagem, o dirigente afirma, ainda, que o atleta recebeu antecipadamente todos os valores a que teria direito pelo cumprimento do contrato, que era válido até maio de 2022. Oliveira reclama da falta de apoio e chama a comunidade LGBT de radical. “A gente tem que aprender a ser proativo e não reativo. Essas comunidades radicais, elas são ativas. Eles foram na presidência da Melitta na Alemanha, eles foram na Fiat em Betim, lá na Itália, tá certo? E nós ficamos literalmente rendidos, tudo o que nós fizemos nós fizemos a gente era de simplesmente derrotados, porque haviam milhares de manifestações contra o Minas, contra o Maurício”, continua o áudio.
Em entrevista recente na internet, Maurício afirmou se arrepender das desculpas que pediu nas redes sociais, e chamou novamente seu comentário homofóbico de ‘opinião’. A polêmica em torno do atleta começou após o jogador usar as redes sociais para se posicionar contra o novo Super-Homem que será bissexual nos quadrinhos.
Da Redação- Luciano Reis Notícias, com Metro 1