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Bolsonaro se filia ao PL e diz querer compor bancadas para “fazer melhor para o Brasil”

Evento também contou com filiação do senador Flávio Bolsonaro e de Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional

Após dois anos sem estar em um partido político, o presidente Jair Bolsonaro assinou sua filiação ao Partido Liberal (PL) nesta terça-feira (30) em um evento em Brasília.

Em seu discurso, o presidente afirmou que, no PL, quer ajudar a compor bancadas para as eleições 2022 a fim de “fazer melhor para o Brasil”, mas também disse que o evento não servia para “lançar ninguém a cargo nenhum”.

O presidente também citou que estava “se sentindo em casa” no novo partido, apesar de mencionar que a escolha “não foi fácil”. Este é o nono partido de Bolsonaro ao longo de sua trajetória política.

Além de Bolsonaro, foram filiados o seu filho mais velho, o senador pelo Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

 

Foto: Reprodução

 

Apesar de não cravar candidaturas, o presidente citou nomes como o do ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, como “uma esperança enorme para nosso querido estado de São Paulo”, e mencionou Rogério Marinho e Fábio Faria (ministro das Comunicações) como nomes das eleições no Rio Grande do Norte.

Sobre a composição de bancadas, Bolsonaro afirmou ainda que ele e o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, não seriam “pessoas que vão decidir certas coisas sozinhos”: “Em grande parte, a nossa visão passa por vocês. Queremos compor e, com essa composição, fazer o melhor para o Brasil”, disse.

“É motivo de orgulho e satisfação estar aqui, e nenhum partido será esquecido por nós. Não temos a virtude de ser o único centro. Queremos compor nos estados, queremos compor para senador e governador. Queremos é cada vez mais termos menos diferenças entre nós”, afirmou Bolsonaro.

O presidente ainda comemorou que “o Parlamento tem jogado junto com o Poder Executivo” ao mencionar projetos pensados para Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e a sabatina do ex-ministro da Justiça, André Mendonça, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal – marcada para amanhã, 1º de dezembro.

“Amanhã está prevista a sabatina do André Mendonça. Espero que seja aprovado o nome dele. Eu não indico para o Supremo, indico para o Senado. Sabemos que existe um embate ideológico. mas o André conversou com todos os senadores, deu sua impressão, disse o que pretende fazer”, disse Bolsonaro.

O evento contou com dirigentes dos diretórios nacionais do PL, assim como ministros de Estado, aliados políticos, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e os filhos do presidente.