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Eleições 2022: “Lava Jato fez mais bem para o país do que mal”, diz Soraya Thronicke

Candidata à Presidência da República, a senadora Soraya Thronicke (União-MS-Foto) partiu em defesa de sua candidatura como uma opção para o eleitor que apoia a Operação Lava Jato e não quer votar no presidente Jair Bolsonaro (PL), que acabou com a operação da Polícia Federal, e nem no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cujo partido foi alvo das investigações.

“A Lava Jato fez mais bem para o país do que mal”, disse a senadora, na noite de sexta-feira (2/9), em sabatina dos presidenciáveis da CNN Brasil. Para a senadora, que é advogada, as críticas sobre os “problemas processuais” que anularam no Supremo Tribunal Federal (STF) as condenações em segunda instância de políticos como Lula “são periféricas”. “O principal foi o feito no início. Pela primeira vez, estávamos vendo corruptos indo para a cadeia e recuperando o dinheiro”, afirmou ela, citando que o ex-presidente foi condenado “em três instâncias” e, portanto, “no mérito”. “O benefício da Lava-Jato foi o combate à corrupção”, frisou.

A senadora também não poupou críticas ao governo Bolsonaro que, ao engavetar a Lava Jato, acabou com o combate à corrupção. “Hoje, o que o governo federal exalta é a apreensão de drogas e de armas, algo que a Polícia Federal sempre fez. Mas eu quero ver o combate à corrupção”, afirmou.

A candidata ainda fez questão de afirmar que é uma alternativa nas urnas para que o PT não volte ao poder. “Eu não quero ver o PT voltar. Eu não quero ver aquilo tudo que nós nos submetemos durante tantos anos: a corrupção que foi instalada neste país. E, agora, essas pessoas estão prestes a voltar para o poder. E o brasileiro sem saber o que fazer. O brasileiro se sente sem opção”, disse.

Durante a sabatina, a senadora reconheceu que a ausência do trabalho do Legislativo tem feito o Judiciário “acaba legislando por súmulas”, criando regras que deveriam ser criadas pelos parlamentares. Ela ainda criticou a crise institucional entre o presidente e o Judiciário e não tomou partido. “As questões pessoais passaram pelas institucionais. Entramos em um campo onde ninguém tem razão”, frisou. (Rosana Hessel)

 

Da Redação- Luciano Reis Notícias, via Bahia na Política.

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