Benedito Gonçalves, o corregedor do TSE, negou na sexta (16) o pedido da campanha de Jair Bolsonaro (foto) para que o TSE autorizasse o uso na propaganda eleitoral de imagens gravadas durante os atos “não oficiais” de 7 de Setembro. (Foto ilustração)
Na ocasião, o presidente participou do desfile militar oficial e depois, num palanque próximo, fez discurso em tom eleitoral para seus apoiadores. Os adversários de Bolsonaro afirmam que ele usou a estrutura pública do evento para promover sua candidatura.
Em documento enviado ao TSE na terça (13), a campanha do presidente alegou ter adotado uma “medida saneadora ampla”, deixando de exibir qualquer peça publicitária que tivesse imagens dos atos, e defendeu a possibilidade de usar imagens do discurso feito “após o encerramento formal do desfile cívico-militar, quando não geradas/captadas pela TV Brasil ou outra emissora pública”.
O corregedor do TSE respondeu que a corte eleitoral visa inibir que um candidato seja beneficiado pela participação em eventos dos quais seus rivais não puderam tirar o mesmo proveito.
“Essa diretriz se mostra coerentemente exposta na decisão liminar, da qual constou que os elementos dos autos denotam que ‘o próprio candidato à reeleição teve a iniciativa de atrair eleitores para evento no qual, na verdade, sua atuação deveria ser adstrita aos protocolos aplicáveis à sua condição de chefe de Estado’”, acrescentou Gonçalves. (oantagonista)
Da Redação- Luciano Reis Notícias, via Bahia na Política.