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Vereadores pedem que MP investigue gestão da Saúde

A bancada de oposição na Câmara de Vereadores de Juazeiro encaminhou ofício ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), solicitando a instalação de inquérito para apurar denúncias de irregularidades nos serviços de saúde do município.

Na semana passada, em pronunciamento na tribuna da Câmara de Juazeiro, o líder da oposição, Dr. Salvador Carvalho (PCdoB), já havia denunciado a possibilidade de demissões em massa na área da saúde, o que, segundo a oposição, se configurou.

No ofício, endereçado ao Procurador Raimundo Moinhos, Coordenador da Regional da Procuradoria do MP, os vereadores solicitam, dentre outras coisas, apuração de denúncias “acerca das demissões realizadas pela Prefeitura de Juazeiro na Unidade de Pronto Atendimento-UPA 24h e dos transtornos que essa decisão vem causando aos moradores do Município de Juazeiro”, escreveram.

Ministério Público da Bahia. Foto: Reprodução

De acordo com os vereadores, “as demissões ocorridas na Unidade de Pronto Atendimento podem ocasionar diversos transtornos para a população local, que necessita de atendimento médico, além de sobrecarregar os profissionais de saúde com excesso de trabalho, considerando que são atendidos diariamente em torno de duzentos pacientes, e com a redução de funcionários a escala se encontra apenas com dois médicos em um plantão de 24h”, apontaram.

No documento os vereadores informam que tem recebido “denúncias de condições precárias de trabalho, onde falta dipirona e pacientes estão perdendo vagas da regulação a outros hospitais por falta de transporte, que de acordo com desabafo de funcionários, após contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), os mesmos alegam não fazer o transporte por falta de maca”.

Alegando a possibilidade de “potenciais prejuízos à coletividade”, a oposição pede ao procurador Moinhos que “promova a instauração do inquérito para investigação e apuração de falhas nos serviços prestados pela Saúde do Município de Juazeiro, adotando-se as medidas legais cabíveis”. (A Tarde – Foto Reprodução)