Após o Censo Demográfico, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que teve início na segunda-feira (1. 8), ter sido prorrogado até o início de dezembro, o prefeito de Alagoinhas, Joaquim Neto (PSD), tem convocado a população do município a receber os recenseadores e responder as perguntas do Censo que ajudarão o município a traçar políticas sociais e de desenvolvimento.
“É de grande importância que os alagoinhenses recebam os recenseadores identificados em suas casas para podermos através da análise dos dados, a gente poder concretizar as políticas públicas, garantir mais verbas a partir da constatação do aumento populacional. É de extrema importância que todos recebam os recenseadores para que tenhamos o número exato da população de nossa cidade e a situação sócio-econômica de cada bairro, cada local”, disse.
Prefeito de Alagoinhas Joaquim Neto. Foto: Roberto Fonseca
De acordo com o gestor municipal, o trabalho do Censo ocorre em todos os bairros, distritos e condomínios, e para isso a prefeitura se colocou à disposição do instituto para facilitar o trabalho dos recenseadores.
“As informações prestadas são sigilosas e não existe nenhum risco de se perder o Auxílio Brasil ou qualquer outro benefício. Todos os recenseadores usam colete, boné, crachá e o dispositivo móvel de coleta do IBGE. Caso o morador não esteja em casa, o profissional deixará uma folha de recado com telefone de contato para que se possa reagendar a visita”, pontuou Márcio Silva Gomes, o “Márcio da Linha Verde”, secretário municipal de Comunicação, em contato com o Luciano Reis Notícias.
O Censo é realizado a cada dez anos, e sua última edição ocorreu em 2010. A pesquisa é fundamental para conhecermos a realidade do país e para a elaboração de políticas públicas, já que investiga questões como características dos domicílios, trabalho e rendimento, identificação étnico-racial, núcleo familiar, educação e mortalidade.
Além disso, o Censo é a única pesquisa estatística oficial que traz informações sobre os seguintes temas: religião, população indígena, deficiência, fecundidade, nupcialidade, migração, deslocamento para trabalho ou estudo, aglomerados subnormais (favelas e assemelhados) e as características do entorno dos domicílios em áreas urbanas.
A pesquisa possui dois questionários: o básico, com 26 questões, cujo tempo de resposta varia entre cinco e dez minutos, e o amostral, com 77 questões, que será aplicado em cerca de 11% dos domicílios do país e deve ser respondido entre 15 e 20 minutos. O tempo de resposta pode variar de acordo com algumas questões, como o número de moradores por domicílio.
Em cada domicílio, pelo menos uma pessoa é entrevistada, e ela poderá responder por todos os demais moradores.
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Da Redação- Luciano Reis Notícias.