As técnicas e métodos de interrogar suspeitos, entrevista investigativa na elucidação de crimes complexos e formas de interrogatórios nas diferentes culturas são alguns dos temas ministrados na conferência promovida pela Academia da Polícia Civil da Bahia (Acadepol), junto com detetives da Universidade da Polícia Norueguesa, no Auditório Mestre Álvaro, no Centro de Operações de Inteligência (COI), em Salvador, nesta sexta-feira (25).
A palestra “Dos interrogatórios à Entrevista Investigativa na elucidação de crimes graves” foi ministrada pelo detetive-chefe superintendente e professor associado do Norwegian Police University College, Ivar Fahsing, e pelo superintendente de polícia, professor no Norwegian Police University College e pesquisador no Centro Norueguês de Direitos Humanos (NICHR), Asbjørn Rachlew. Aproximadamente 200 policiais civis participam da capacitação.
A Delegada-Geral Heloísa Campos de Brito realizou a abertura do evento e destacou a importância da experiência para as atividades da polícia judiciária da Bahia. “Todos os temas expostos nesta conferência são concernentes às atividades da nossa Polícia Civil, que a todo tempo atua na inteligência e investigação policial. Essa troca de conhecimentos com instituições de segurança de outros países, a exemplo aqui hoje da Noruega, é muito importante para a melhoria do atendimento à população do nosso estado”, comentou.
De acordo com o diretor adjunto da Acadepol, delegado Marcelo Sansão, um dos objetivos da capacitação é a multiplicação das habilidades. “Os instrutores são referências mundiais na temática. Eles ministram este aprimoramento técnico em países da Europa, Ásia, Oceania e estados brasileiros. Pretendemos montar uma delegacia laboratório e expandir o conhecimento para todo o nosso público interno”, informou.
A capacitação também tem a atuação dos especialistas Knut Asplund, com licenciatura em antropologia social pela Universidade de Oslo (NOR); Gisle Kvanvig, gerente de Projetos – Departamento Internacional; William Weber Cecconello, doutor em psicologia, com ênfase em cognição humana, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; e Lilian Milnitsky Stein, psicóloga com doutorado em psicologia cognitiva pela Universidade do Arizona (EUA) na área das falsas memórias e pós-doutorado na Universidade de Barcelona (ESP).
Ascom-PC/Tony Silva
Fonte: Ascom-PC/Tony Silva