Por Leandro Almeida
Profissionais da enfermagem realizaram um protesto no município de Pedrão/Bahia, na manhã desta terça-feira, 14 de janeiro, para defender o novo piso salarial da categoria. A categoria se reuniu na Praça em frente a Unidade de Saúde Doutor Ângelo Mário, com cartazes e narizes de palhaço.
Durante as manifestações, destacaram que a enfermagem é o setor que mais teve óbitos durante a pandemia de Covid-19 e que a discussão sobre o novo piso foi solicitada há mais de 15 anos.
A intenção é pressionar para que a lei seja novamente validada, uma vez que o caso ainda será julgado pelo STF. O grupo ficou parado na frente da unidade de Saúde com as reivindicações com faixas, cartazes e muito barulho eles chamaram a atenção de todos. O congresso nacional aprovou, em 2022, o piso nacional da enfermagem.
Foto: Leandro Almeida
A nova lei define como salário mínimo inicial para os enfermeiros o valor de R$ 4.750. a norma prevê ainda que, para os técnicos de enfermagem, será pago 70% do piso dos enfermeiros, ou seja, R$ 3.325,00, e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras R$ 2.375,00.
Participaram da manifestação profissionais da área de saúde.
Alan, enfermeiro, disse em entrevista ao repórter Leandro Almeida do site Luciano Reis Notícias, que: “aqui temos a liberação do Governo Federal da verba, mas até então não chegou no município.”
Já a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Pedrão (Sinped), Marileide Marques, disse que: “ estou com a categoria mobilizada, não existe prioridade maior do que a saúde, que seja resolvida logo esse entrave com o piso, para que se viva com humanização, os parteiros, enfermeiros e técnicos, tem direito, se não for resolvido a enfermagem vai parar.
O presidente da Câmara Municipal de Pedrão, Gilberto Cecílio (PL) , disse que:” é importante por que a área de saúde, está um descaso, peço aos meus superiores: Governador Jerônimo Rodrigues, deputados federais, Otto Filho e Diego Coronel, providências urgentes, porque os trabalhadores estão sofrendo, muitos não têm como pagar o Coren (Conselho Regional de Enfermagem). Peço que o gestor municipal olhe para esse povo sofrido.
Veja vídeo da manifestação:
