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Em Catu, possível filiação de Pequeno Sales pode prejudicar PT na disputa em 2024

“Partido pode perder o ex-prefeito Gera Requião, aliado de primeira hora do governador eleito e responsável por duas vitórias consecutivas do PT nas eleições municipais de 2012 e 2016” O Partido dos Trabalhadores em Catu tem uma história longa e marcada por altos e baixos.

 

Organizado a partir da militância de petroleiros, profissionais liberais e empresários catuenses, o diretório catuense disputou várias eleições, tanto para cargos no legislativo, quanto no executivo. Entretanto, a chegada do PT ao poder em Catu se deu com a adesão do ex-auditor fiscal Geranilson Dantas Requião, ou simplesmente, Gera Requião.

Oriundo do PTB, onde disputou eleições majoritárias por muitas vezes, Gera Requião conseguiu ser eleito pelo Partido dos Trabalhadores em 2012 e foi reeleito em 2016. Nas duas disputas, venceu o ex-prefeito Dr. Nardson. Agora, o Partido dos Trabalhadores vive um dilema que pode embarca-lo em uma crise interna.

Embora tenha saído vencedor das urnas, sagrando Jerônimo Rodrigues como governador do estado, o PT virou alvo do atual prefeito municipal, Pequeno Sales, que nos últimos meses aproximou-se da legenda e, segundo informações circulantes no meio político local, pode pedir filiação na legenda.

O que, a principio pode parecer uma excelente notícia, traz em seu bojo uma verdadeira bomba. Fortalecido por dois mandatos de sucesso, segundo avaliação dos eleitores, Gera Requião é figura presente na história do PT em Catu desde antes de sua filiação.

Após aportar na legenda, durante o período mais complicado para os caciques trabalhistas, Gera Requião se manteve firme e leal, mesmo sendo sondado por partidos de centro-esquerda e até de direita para sair do PT, que se encontrava em uma procela tenebrosa, enfrentando escândalos que culminaram no Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

No cenário estadual, Requião se mostrou aliado de primeira hora do agora governador eleitos, Jerônimo Rodrigues que, mesmo sendo indicado pelo governador Rui Costa, seguia desacreditado pela maioria dos aliados devido ao desconhecimento político e sua pouca ou nenhuma experiência em disputas eleitorais.

O ex-secretário da educação encontrou na figura do ex-prefeito apoio e um contagiante e tenaz cabo-eleitoral. Até mesmo deputados federais e estaduais do Partido dos Trabalhadores e legendas aliadas puderam aproveitar do apoio constante e inegociável de Gera Requião.

É neste cenário que, caso se confirme a chegada de Pequeno Sales, o PT teria que decidir se apoiaria o ex-prefeito Gera Requião ou apostaria na reeleição do atual gestor catuense.

O recall de Gera Requião é um convite às disputas partidárias. Bem visto em todas as vertentes ideológicas, o petista transita confortavelmente em todas as siglas partidárias, até mesmo nas legendas que sempre foram opositoras ferrenhas do PT e que, em caso de racha dentro do Partido dos Trabalhadores, abririam as portas para o ex-prefeito.

Resta saber o que o PT catuense fará para manter no mesmo espaço o atual prefeito e o Gera Requião. Pesam a favor do auditor aposentado o domínio de grande parte do grupo político da base do PT em Catu e, graças ao trabalho realizado ao longo de dois mandatos, índices de aprovação que, no último dia de seu mandato, chega a 80%.

Oriundo do PTB, onde disputou eleições majoritárias por muitas vezes, Gera Requião conseguiu ser eleito pelo Partido dos Trabalhadores em 2012 e foi reeleito em 2016. Foto: Divulgação/Ascom

 

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Da Redação- Luciano Reis Notícias.

 

 

 

 

 

 

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