Durante reunião com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, realizada na manhã desta segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a deputada estadual Ludmilla Fiscina (PV) relatou o sofrimento dos prefeitos do Agreste e Litoral Norte baiano após a interrupção das atividades do Polo Bahia Terra no início de dezembro do ano passado.
A paralisação das atividades determinada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) inviabilizou a operação de 37 instalações terrestres de produção de petróleo e gás no Polo Bahia Terra, prejudicando a economia de municípios da região, como Alagoinhas, Cardeal da Silva, Esplanada, Entre Rios, Catu, São Sebastião do Passé e Araçás.
“Estamos todos muito angustiados porque, primeiro, existe uma perda referente ao IBGE, que a gente sabe que influencia por causa do planejamento, e também sobre os royalties. São duas situações distintas, mas que influenciam no planejamento dos municípios.
Foto: Aluísio Neto/Assessoria/Deputada)
Estamos muito preocupados porque são famílias, são pessoas que estão nos procurando para voltar a trabalhar”, disse Fiscina, que conclamou os colegas deputados a apoiá-la nesta causa.
“Os prefeitos estão muito ansiosos pela retomada do Polo Bahia Terra, por isso, quero aqui conclamar os colegas deputados para que possamos debater, planejar e avançar com essa discussão para que possamos dar uma resposta a esses prefeitos e à população.
Coloco-me à disposição como deputada eleita da região, pois sei de perto o sofrimento dos prefeitos”, disse a deputada. A reunião contou com as presenças de deputados, além de prefeitos e vereadores da região Agreste e Litoral Norte, como o prefeito de Alagoinhas, Joaquim Neto.
Na ocasião, o gestor endossou o pedido de Fiscina e fez um apelo a Prates. “Quem tem a sua dor é que geme. E nós estamos gemendo. Mas temos chance única de conseguir este pleito.
Presidente Lula, nordestino; ministro baiano Rui Costa, nordestino; presidente da Petrobras, também nordestino. Então nós temos que fazer essa força para que o Nordeste seja ouvido, visto que a nossa Bahia tão importante foi para a eleição do presidente Lula.
Alagoinhas mesmo vai perder mais de R$ 1 milhão de receitas só em dois meses. Então é uma preocupação constante e esses prefeitos que aqui estão querem sair daqui com o sinal positivo”, disse Joaquim Neto.
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Da Redação- Luciano Reis Notícias/Ascom- Deputada Ludmilla.