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Jaques Wagner presta solidariedade a Sérgio Moro

O senador Sergio Moro (União-PR) classificou como lamentável a tentativa de um crime contra ele e sua família por ordem da facção conhecida como PCC (Primeiro Comando da Capital). A Polícia Federal prendeu vários integrantes dessa facção, que pretendiam sequestrar e até matar autoridades e servidores públicos. Entre os alvos estavam Moro e sua família.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA-Foto), disse em um discurso que se manifestava por ele e pelo presidente Lula ao manifestar solidariedade ao colega. Ele elogiou o trabalho da Polícia Federal por atuar “sem olhar a coloração partidária”. Para Wagner, é preciso comemorar a atuação das forças policiais e a postura democrática do presidente Lula. Ele lamentou as críticas de outros colegas ao presidente e agradeceu às forças policiais pelo combate ao crime organizado.

“Primeiro [quero] externar a minha solidariedade a vossa excelência e família pelas ameaças que vinha sofrendo. Ao mesmo tempo, quero parabenizar a postura da Polícia Federal e do Ministério da Justiça que, sem olhar coloração [partidária], como é da obrigação do Estado Democrático de Direito, fez o seu trabalho e, pelo que me consta, em apenas 45 dias conseguiu desbaratar uma quadrilha ou uma parte da quadrilha do PCC, evitando que um mal maior acontecesse, ou seja, que vossa excelência sofresse qualquer tipo de ameaça física”, discursou o petista.

“Quero parabenizar o seu discurso, pelo menos o pedaço que ouvi até agora, porque vossa excelência foi muito objetivo, não ficou tergiversando e adjetivando e disse que vai apresentar um projeto de lei, com a sua experiência, que visa exatamente o combate ao crime organizado. […] Espero conhecer o seu projeto e, se for o caso, após debate, lhe apoiar se ele for trazer mais eficiência no [combate ao] crime que não foi inventado hoje, pelo amor de Deus. O crime organizado está nesse país e em vários países e está há muito mais tempo do que os 90 dias de governo do presidente Lula”.

Wagner ainda salientou que não teria pronunciado as mesmas palavras de Lula, que declarou em uma entrevista que pensava em “f****” Moro enquanto estava preso.

“É que eu vejo muito colega, me perdoem a franqueza, que dão voltas em matérias que nada têm a ver com o tema, que ofendem eventualmente o presidente da República por ter feito uma fala que eu não faria, mas que ele a fez relatando a situação em que ele estava quando foi preso, independente da sua compreensão, injustamente como foi demonstrado pelos julgamentos posteriores”, disse o senador baiano, durante o aparte. (Por Henrique Brinco )

 

Da Redação- Luciano Reis Notícias, via Bahia na Política.