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Professor de Joinville, em SC, é investigado por apoiar ataque a creche de Blumenau

Um professor de Joinville está sendo investigado pela Polícia Civil de Santa Catarina por supostamente apoiar o ataque a uma creche em Blumenau, que deixou quatro crianças mortas. A denúncia foi feita por pais e estudantes da Escola Estadual Georg Keller. (Foto ilustração: Funeral de uma das crianças mortas em ataque a creche em Blumenau)

Os alunos gravaram o professor dizendo que “mataria uns 15, 20. Entrar com dois facões, um em cada mão e ‘pá’. Passar correndo e acertando”. As informações são do portal NSC Total.

Um inquérito policial foi instaurado na sexta-feira, 7. O professor, a direção da escola e testemunhas devem ser intimados para prestar depoimento na segunda-feira, 10. O caso deve ser tratado como apologia ao crime.

A Secretaria de Educação do Estado também informou que está investigando a situação. Porém, até o momento, o professor não chegou a ser afastado do cargo.

À reportagem do NSC, os alunos do colégio contaram que frequentemente o professor faz comentários preconceituosos e de ódio, envolvendo racismo, homofoibia, misoginia e apologia ao suicídio.

Ainda sobre o atentado em Blumenau, uma aluna afirmou que o professor teria justificado “matar mais do que quatro pessoas, pois a população está muito grande”.

Confira a nota da Secretaria na íntegra:

“A Secretaria de Estado da Educação (SED), por meio da coordenadoria regional de Joinville, informa que está ciente da situação envolvendo um professor na EEB Dr. Georgi Keller e está tomando todas as medidas cabíveis.

Neste primeiro momento, será realizada a escuta junto a direção da escola para verificação dos fatos para dar andamento ao processo.

A SED salienta que, visando o fortalecimento socioemocional, o currículo catarinense trabalha com competências e habilidades que ampliam o respeito e a empatia na sociedade. As coordenadorias regionais também contam com profissionais como psicólogos e assistentes sociais, que compõem o Núcleo de Prevenção às Violências Escolares (NEPRE), para dar suporte às escolas e estudantes.” (Terra)

 

Da Redação- Luciano Reis Notícias, via Bahia na Política.

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