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Foro de São Paulo rende a Lula 2,5 vezes mais posts negativos que positivos, diz Quaest

As menções à reunião do Foro de São Paulo, realizada nesta semana em Brasília, renderam ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) 2,5 vezes mais menções negativas do que positivas em postagens nas principais redes sociais, conforme monitoramento realizado pela Quaest e obtido em primeira mão pela CNN.

Os dados foram coletados entre 0h do sábado (24) e 12h de sexta-feira (30.6).

A fala do presidente na abertura oficial do evento, na quinta-feira (29), na qual afirmou ter “orgulho de ser chamado de comunista”, foi o principal catalisador da repercussão do tema em redes como Twitter, Instagram, Facebook e YouTube, além de canais digitais de notícias.

Foto: Divulgação/Quaest

Com um alcance total estimado de 204,2 milhões de usuários, as mais de 106 mil menções publicadas por 36 mil autores únicos foram majoritariamente negativas: 72% desse volume foram críticos ao Foro de São Paulo, ante 28% favoráveis.

Para Felipe Nunes, CEO da Quaest, a participação do presidente no evento usualmente criticado pela direita e, em especial, pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acaba por ajudar esse campo político a aumentar o alcance e o engajamento em seu discurso crítico ao atual governo.

“Já foi assim quando Lula recebeu o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no mês passado. Foi a notícia mais negativa percebida pela pesquisa Genial/Quaest naquele momento”, diz Nunes.

Curiosamente, a postagem de maior alcance detectada pela Quaest no monitoramento digital foi feita pela presidente do PT, a deputada paranaense Gleisi Hoffmann, em defesa da realização do evento e crítico ao discurso da direita.

Mas é o único conteúdo de apoio ao Foro de São Paulo entre as dez postagens mais relevantes: as demais são negativas, também feitas por políticos como os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Sergio Moro (União-PR), além do próprio Bolsonaro.

O pico das menções à reunião do Foro de São Paulo e à participação de Lula, como esperado, ocorreu na quinta-feira, dia da abertura oficial.

No dia seguinte, o tema perdeu espaço para a retomada do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que terminou com a condenação de Bolsonaro e sua inelegibilidade por oito anos. (Iuri Pitta)

 

Da Redação- Luciano Reis Notícias, via Bahia na Política.

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