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Governador “sem terra” envia R$1,5 milhão ao MST, denuncia deputada

Mais uma denúncia dá conta do envolvimento de prefeitos e governadores com o financiamento do Movimento Sem Terra (MST). Dessa vez, a deputada Priscila Costa (PL-CE), conduziu à CPI do MST materialidades para solicitar investigação sobre patrocínio na ordem de R$1,5 milhão, por parte da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário do estado Ceará, em benefício de entidade denominada Casa Brasileira de Pesquisa e Cooperação – atividades de associação de defesa e direitos sociais, no estado de São Paulo.

A equipe da parlamentar encaminhou ao Diário Poder a cópia do contrato de cooperação que certifica o envio do recurso.

Elmano de Freitas, governador do Ceará. Foto: Divulgação Redes Sociais

O termo de contrato, assinado pelo secretário Moisés Braz Ricardo, justifica que o patrocínio milionário se deu em virtude da realização da Feira Nacional da Reforma Agrária, que ocorreu em maio, visando promover “o interesse público, agregar valor a imagem e incrementar atividade no setor econômico, afim de gerar conhecimento e ampliar o relacionamento da patrocinadora com a sociedade.

“Durante esses seis meses, o governo, através da secretaria de Desenvolvimento Agrário, não enviou patrocínio a nenhum projeto do estado de Ceará. Na CPI do MST, terá que responder o porquê está enviando o dinheiro dos cearenses a uma empresa de São Paulo”, enfatizou a deputada.

A redação recebeu o resultado da consulta feita pela assessoria da parlamentar à Receita Federal. Uma busca simples na internet relaciona, rapidamente, os nomes das proprietárias ao movimento invasor de terras.

Dandara de Araújo Pinto aparece em vídeo no YouTube se declarando ativista e tirando dúvidas dos internautas sobre o MST. Jade Percassi aparece em diversas publicações junto a bandeira do movimento, e o nome de Mariana Duque Carvalho Dias aprece em publicação na página social.org.br no escopo de levantamento produzido por assentados, como “uma das coordenadoras do MST”, que teria sido presa em 2004.

A deputada cearence também expõe contrariedade ao governador petista do estado do Ceará, Elmano de Freitas, que, segundo ela, se apresenta como “governador sem-terra”. Mas em sua declaração de imposto de renda possui grande número de propriedades rurais. Isso sim é um agrofacismo”, ironizou. (Deborah Sena)

 

Da Redação- Luciano Reis Notícias, via Bahia na Política.