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Parlamentares da FPA destacam caráter sustentável do agro brasileiro na COP 28

A 28ª Conferência do Clima da ONU (COP 28), que está sendo realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, tem sido palco de debates acerca da transição energética e do desenvolvimento sustentável mundial. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) levou às discussões as soluções que o Brasil possui para a garantia de um futuro equilibrado, enquanto um país que produz e preserva.

De acordo com o presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), o fato lamentável da COP foi o discurso “infundado” do presidente da República. Para ele, Lula se aproveitou dos holofotes do evento internacional para criminalizar os representantes da população. Na ocasião, se referiu ao Poder Legislativo como uma “raposa cuidando do galinheiro”.

“Mais uma tentativa estapafúrdia de criminalizar os legítimos representantes do povo. Todos os parlamentares empenhados na luta pela igualdade de direitos, por segurança jurídica e direito de propriedade, legítimas garantias previstas na nossa Constituição Federal de 1988.

Para o deputado federal Zé Vitor (PL-MG), é fundamental agir no presente para garantir um futuro equilibrado. Ele destaca que o Brasil nunca foi e nunca será uma vergonha internacional. Ao contrário, segue como referência agroambiental a ser seguida.

Presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) (Foto: AgênciaFPA – João Paulo Véras)

“Somos uma biopotência, uma potência verde. Um setor que pela produtividade gera sustentabilidade. Não à toa, somos responsáveis por menos de 3% das emissões de gases de efeito estufa. Enquanto o mundo fala de transição energética a gente já faz”, afirmou.

Questionado a respeito da preservação ambiental, o parlamentar argumenta que o Brasil segue sendo alvo de mentiras de quem não conhece o setor e o trabalho dos produtores rurais. “Se o assunto é preservação, 66% do nosso território é preservado. Enquanto outros países desmatam e poluem seus territórios, nós mantemos nossas florestas em pé. Ninguém faz isso no mundo além de nós. Quem fala algo diferente, ou não conhece o nosso trabalho ou faz de forma proposital”, destaca Zé Vitor.

O deputado Zé Silva (SD-MG) corrobora com o companheiro de bancada e acredita que é importante levar ao mundo a verdade sobre o Brasil e a sustentabilidade. O parlamentar reitera que o país é um aliado da preservação ambiental e respeita as regras do jogo. “Somos uma potência do agro e isso precisa ser dito. Um país que respeita o licenciamento ambiental, que está atento ao mercado de carbono regulado, à recuperação de pastagens. Somos o presente e o futuro do desenvolvimento sustentável”, disse ele.

Já a deputada Marussa Boldrin (MDB-GO) descreve que a COP também foi um ambiente para a construção de pontes de diálogos, em especial, para solidificar o Brasil como referência global no quesito sustentabilidade. “Temos desafios, mas muita expertise para elevar, ainda mais, o potencial do setor agropecuário brasileiro. Somos um país atento às dificuldades do mundo e possuímos todas as condições tecnológicas e acadêmicas para liderar uma transformação energética”.

RECUPERAÇÃO DE PASTAGENS

Essa que já é uma prática consolidada na agricultura há bastante tempo, durante o período entre 2010 e 2018, estima se que o Brasil tenha recuperado cerca de 20 milhões de hectares de pastagens degradadas, conforme dados da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Essa prática não apenas aumenta a capacidade produtiva, mas também desempenha um papel crucial na promoção da sustentabilidade ambiental.

“É a certeza de que o nosso agro é capaz de revitalizar áreas de produção, ao mesmo tempo em que proporciona benefícios para toda a sociedade. Os nossos trabalhadores do campo e mesmo o cidadão urbano, entende que o setor é o principal pilar econômico, ambiental e social, graças a atitudes como essa”, concluiu Zé Vitor.

A COP 28 segue até o dia 12 de dezembro, terça-feira. A COP 29, prevista para 2024, ainda não possui definição de cidade sede. Baku, no Azerbaijão; Yerevan, na Armênia; e Sofia, na Bulgária, todas no leste europeu, são as candidatas. (NA)

 

Da Redação- Luciano Reis Notícias, via Bahia na Política