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Salvador: Bruno Reis diz que conversas com o PL não envolvem entrega de cargos na gestão

Ao chegar na Câmara Municipal de Salvador (CMS) para a leitura da tradicional mensagem do Executivo ao Legislativo, na reabertura dos trabalhos na Casa, na sexta-feira (2), o prefeito Bruno Reis negou que esteja negociando a entrega de cargos na gestão ao PL em troca do apoio do partido à reeleição no pleito de 2024. Ele também descartou a possibilidade de a eleição na capital ser nacionalizada.

“Ninguém pediu espaço pelo PL. Não sei de onde tiraram isso. Com o PL a minha conversa é em outros termos, de projetos, de avanços para a cidade. Não é política com troca de cargos. Não faço política dessa forma. Não faço da minha gestão balcão de negócios. Todos sabem e por isso tenho a Prefeitura mais bem avaliada”, declarou o prefeito à imprensa.

Esta semana, o Política Livre mostrou que na minirreforma que Bruno Reis fará até abril, por conta dos subordinados que irão disputar as eleições, o PL pode ser a única sigla contemplada com uma secretaria. Uma parte da sigla defende que essa negociação ocorra. Outra, incluindo o presidente estadual do PL, o ex-ministro João Roma, não considera isso uma prioridade neste momento.

Foto: Flávio Sande/Política Livre

Bruno Reis descartou a nacionalização da campanha em Salvador ou que o presidente Lula e o antecessor Jair Bolsonaro terão influência decisiva no pleito. “Já disse: as pessoas não querem saber quem vai resolver o problema, mas querem a solução. Nos últimos anos, chamei a responsabilidade, matando a bola no peito. E o voto é livre. As pessoas vão escolher quem é o melhor para governar a cidade. A eleição nacional é só daqui a dois anos. O povo quer saber quem está mais preparado para governar Salvador”.

“A eleição municipal tem características próprias. Os candidatos são conhecidos pela história, pelo que fizeram de bom ou ruim. O voto para prefeito é muito pessoal. Com todo respeito aos líderes estaduais e nacionais, e sou muito humilde para dizer isso, mas a escolha é livre e soberana do povo da cidade de Salvador. Isso de que Salvador tem que ter um prefeito alinhado com os governos estadual e federal nós jogamos por terra há 12 anos”, acrescentou.

Bruno Reis voltou a afirmar que só vai decidir se será candidato à reeleição “na hora e no momento certo”. A hora do debate vai chegar, quando vamos confrontar propostas, ideias, habilidades e características de cada um”, frisou. Ele agradeceu ainda o apoio dos 43 vereadores da Câmara, em especial o do presidente Carlos Muniz (PSDB). “Não tenho dúvidas de que o estímulo do presidente da Casa para que eu seja candidato à reeleição é muito forte para que eu tome essa decisão definitiva”. (Política Livre)

 

Da redação- Luciano Reis Notícias, via Bahia na Política