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Aumentam as hospitalizações de idosos por Síndrome Respiratória Aguda no Brasil, aponta Fiocruz

TOPSHOT - w/story: HEALTH-SARS-CHINA-SYSTEMA nurse checks fluids in an isolation ward for Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS) patients, 17 April 2003, in Beijing's Ditan Hospital. China's healthcare system, already suffering a shortage of funds and resources, is facing significant challenges 24 April in coping with SARS as the deadly disease spreads rapidly across the country. AFP PHOTO/Frederic J. BROWN (Photo by AFP) (Photo by -/AFP via Getty Images)

O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última sexta-feira, 9 de agosto, revelou um aumento significativo nas hospitalizações de idosos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) associada ao vírus da Covid-19. Os estados com maior alta nesses casos foram Amazonas, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

De acordo com o boletim, enquanto Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul apresentaram uma tendência de queda nas internações por Srag nas últimas seis semanas, os estados mencionados anteriormente mostraram aumento expressivo. No cenário nacional, a tendência geral das últimas três semanas é de queda nas internações.

Foto: Getty Images

No Ceará, Pernambuco e Piauí, embora não tenha sido observado um crescimento de internações entre idosos, a maior parte dos casos de Srag registrados nas últimas semanas foi causada pela Covid-19, conforme publicado pela Folha de S.Paulo.

Em 2024, foram notificados 108.657 casos de Srag no Brasil. Desses, 53.065 (48,8%) foram positivos para algum vírus respiratório, 42.247 (38,9%) foram negativos e 7.348 (6,8%) ainda aguardam resultado laboratorial. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, os vírus mais prevalentes entre os casos positivos foram Influenza A (20,4%), Influenza B (1,3%), VSR (30,3%) e Sars-CoV-2 (14,3%). Em relação aos óbitos por Srag, as prevalências foram: Influenza A (38%), Covid-19 (31,2%), VSR (10%) e Influenza B (1,2%).

No cenário global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou um crescimento nos casos positivos de Covid-19 em 84 países nas últimas semanas.

Da Redação- Luciano Reis Notícias, via Sociedade Online