Anderson Oliveira de Sá foi condenado na quarta (27), a 45 anos, 1 mês e 25 dias de reclusão pelos homicídios qualificados de sua mãe, Graciete Oliveira Souza, e de seu tio, Manoel Bismarco Alves Souza, além do crime de ocultação dos cadáveres. O crime aconteceu em 8 de novembro de 2023, na cidade de Sento Sé, localizada às margens do Lago de Sobradinho, no norte da Bahia.
O julgamento que durou sete horas e trinta minutos acatou integralmente a tese do MPBA, sustentada pelo promotor de Justiça Raimundo Moinhos, em sessão do tribunal do júri da comarca de Sento Sé, cidade onde ocorreu o crime.
Os jurados consideraram que os crimes foram praticados por motivo fútil, com uso de meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas; além de, no caso de Graciete, violência doméstica e familiar contra mulher. A sentença do juiz Eduardo Bonfim deverá ser cumprida em regime inicialmente fechado.
De acordo com a denúncia, Anderson, em conluio com seu pai, Francisco Gomes de Sá (falecido), assassinoue ocultou o corpo de Graciete após sua companheira ter ameaçado denunciar a existência de uma plantação de maconha ligada á ele.
Anderson ainda utilizou o celular da mãe para simular sua presença e despistar familiares. Dias depois, o tio Manoel foi morto ao questionar o desaparecimento da irmã, também como forma de assegurar a impunidade, conforme a denúncia.
Além das penas de reclusão, o Ministério Público havia solicitado a fixação de um valor mínimo de R$ 300 mil como reparação pelos danos causados às famílias das vítimas, mas a questão da reparação será tratada em outra instância.
As informações são do Ministério Público da Bahia.
Da Redação- Luciano Reis Notícias, via Sociedade Online